quarta-feira, 19 de maio de 2010

Tempo de Experiência

Muitas vezes as coisas passam por nós e por alguma razão, não conseguimos identificar se o que passa é bom ou ruim, tanto profissionalmente, como pessoalmente. Outras vezes simplesmente deixamos passar por medo de não sermos ou não termos competência, na verdade medo de que? Tudo na vida é experiência vivida ou pensada, adquirimos experiência num livro, num filme, na historia de vida alguém, com nossos erros e acertos. E isso pode e deve ser repassado.
Todos nós algum dia, por um segundo sequer pensamos que, se tivéssemos no lugar de alguém faríamos dessa ou daquela forma em uma determinada situação, mas de uma coisa pode ter certeza, nem tudo que pensamos podemos realizar, isso porque não vivemos sós, somos seres sociais, e dependemos uns dos outros para sobreviver e como seres sociais não a como sair fora das regras de uma forma geral.
O candidato a político, pode até pensar que quando eleito fará maravilhas, porém a "coisa" não é bem assim, ele depende da aprovação dos outros, ele terá que "vender" suas idéias, seus planos, suas intenções e cada um "puxa a sardinha para seu lado". O “jovem” tem planos "novos" para inserir numa sociedade "velha", cheia de "vícios" e sem duvidas, terá que convencer a todos que seus ideais, são compatíveis pelo menos em parte com a maioria, fora disso "ele" esta a margem da "sociedade política" , nesse caso pode ser candidato de uma única eleição, podendo até ser aceito pelo povo, mas não terá o apoio que quem o povo vem elegendo a muito tempo.
Portanto, nem todo político é mau, é corrupto, muitas vezes para conseguir realizar o mínimo ele precisa negociar "apoio", "vantagens" e muito mais. O problema está em perder o fio da meada de seus ideais de construção de uma sociedade melhor, esquecer que ele esta "ali" porque o povo achou que seria um bom representante,e se perdendo de valores que o levaram a ser representante do povo, passando a representar a ele mesmo, se incorporando aos demais e desaparecendo como "esperança da maioria", ou sendo mais um a ter uma excelente oratória publica, nada mais que isso.
Em uma sociedade em que a maioria eleva o político ao patamar de Deus, e um simples abraço em época de campanha já o faz "amigo", é muito fácil ficar por anos e anos no poder e também podendo escolher quem fica e quem sai, dependendo das "permutas" oferecidas .
Eleitores que desconhecem e ou não se interessam pela administração publica, são alvos preferidos de muitos políticos "profissionais", pois deles vem o eterno lugar no poder. O dia que o povo entender que a analise dos candidatos, a fiscalização, a cobrança da ética dos representantes públicos são sinônimos de melhorias na educação, saúde, emprego,moradia, lazer, viveremos numa sociedade mais justa para todos. Portanto devemos começar pela analise detalhada da vida do candidato a representante do povo e colocar em questão o tempo de experiência que devemos dar a gestão de tal representante e se aprovamos ou não, sempre focados no bem da maioria .
Autoria Sara Messa
Emai: sara.messa@hotmail.com

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